Fisioterapia e Reabilitação Cardiopulmonar
Qual o papel do Fisioterapeuta Cardiopulmonar?
O Fisioterapeuta tem papel fundamental no processo de reabilitação cardiopulmonar ao orientar a prática do exercício físico de forma segura e eficaz, capaz de prevenir doenças e agir como tratamento não farmacológico nas patologias pulmonares e cardiovasculares.
O que é a Reabilitação Cardiopulmonar?
A reabilitação cardiopulmonar consiste em um conjunto de ações com o objetivo de aprimorar a capacidade funcional do pulmão e coração. É indicada a pacientes que possuam problemas cardiovasculares, pulmonares, metabólicos e aqueles que irão realizar uma cirurgia de grande porte, tanto no pré como no pós operatório.
É importante ressaltar que o exercício é realizado de acordo com cada paciente, individualizado e sempre sob supervisão de fisioterapeutas especialistas nesse tipo de função.
Qual a importância da reabilitação?
A reabilitação exerce papel crucial na manutenção da saúde e é ainda mais expressivo para terapêutica de pacientes que possuem patologias cardíacas ou pulmonares. Indivíduos que apresentam DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), dislipidemia, obesidade pré e pós-operatórios de cirurgias torácicas, bariátricas e oncológicas devem realizar o procedimento.
A prescrição do exercício terapêutico é realizada da mesma maneira que a terapia medicamentosa: após uma avaliação funcional minuciosa, são estabelecidos a dose (intensidade) e a frequência de realização. A partir disto é criado metas a serem alcançadas por cada paciente.
A Reabilitação Cardiopulmonar auxilia na:
- Melhora da capacidade cardíaca, pulmonar e musculoesquelética;
- No controle da pressão arterial;
- No perfil lipídico (colesterol e triglicerídeos);
- Na regulação da glicose (relacionada ao diabetes);
- No controle ponderal;
- Na saúde mental;
- Qualidade do sono.
Há também uma comprovada redução da morbimortalidade associada às doenças cardiovasculares, que constituem a principal causa de morte no Brasil.
Além disso, são baixíssimas as taxas de efeitos colaterais. Estudos comprovam que, seguidos os devidos cuidados, a prática é muito segura. As contraindicações são pontuais e bem estabelecidas, e os cuidados e níveis de supervisão necessários para as diferentes condições são claramente definidos.